Se as pessoas soubessem como são feitas as salsichas, jamais teriam coragem de comê-las. Nos frigoríficos, depois que toda a carne com valor comercial é cortada e embalada para a venda, vários produtos considerados restos da produção são separados para a produção de salsichas. Entre os “ingredientes” que fazem parte desses produtos estão cartilagens, peles, gorduras, miúdos e carnes da cabeça, bochechas e patas dos animais.
Essas sobras em geral têm uma quantidade significativa de bactérias, o que torna necessário que elas passem por um processo de fervura preliminar. Depois disso, são trituradas até formarem uma massa de carne, à qual são adicionados diversos tipos de aditivos químicos, corantes, emulsificantes e muito, muito sal e até mesmo adoçantes.
Para que a salsicha fique no formato que conhecemos, a massa é colocada dentro de uma embalagem de celulose que, posteriormente, é retirada. Algumas são preparadas dentro de tripas reais de animais — isso mesmo, os intestinos dos animais são usados para modelar as salsichas, e elas são vendidas e servidas assim mesmo!
Veja com seus próprios olhos.
Além de nojento, esses produtos são reconhecidamente cancerígenos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica o bacon, a linguiça, o presunto, hambúrgueres e outras carnes processadas como produtos do Grupo 1, ou seja, carcinogênicos para humanos. Essa é a mesma classificação do cigarro.
Segundo especialistas da agência, uma porção diária de apenas 50 gramas dessas carnes aumenta em 18% o risco de câncer colorretal.
Segundo especialistas da agência, uma porção diária de apenas 50 gramas dessas carnes aumenta em 18% o risco de câncer colorretal.
Esses já são motivos suficientes para muita gente nunca mais querer comer esses produtos. No entanto, nós ainda precisamos te mostrar de onde realmente vêm as salsichas.
Tudo começa nas celas de gestação, onde as porcas passam a maior parte de suas vidas sem poderem sequer se mexer ou deitar confortavelmente. Mesmo após o nascimento dos filhotes, elas ainda continuam presas em celas minúsculas, isoladas de seus filhotes e sem poder lhes dar o carinho que toda mãe gostaria de dar.
Os filhotes são castrados sem qualquer tipo de anestesia e, mesmo com pouquíssimos dias de vida, já experimentam um tratamento extremamente cruel.
Infelizmente, a crueldade continuará durante toda a sua breve vida. Não são raros os casos de abusos como chutes, pontapés e socos contra esses animais que só queriam ser livres.
Seus últimos dias de vida são terríveis. Os porcos são transportados por dias e até semanas até os abatedouros em caminhões e submetidos a temperaturas extremas. As condições de higiene são precárias e eles defecam no mesmo local, uns em cima dos outros. Não há espaço para se moverem ou para deitarem. Muitos morrem no caminho mesmo.
O olhar deles comunica muito do pavor que eles sentem ao entenderem que estão ali para morrer. Eles veem e ouvem outros porcos sendo abatidos e se desesperam por quererem viver.
Porém, enquanto houver consumo de produtos de origem animal, eles acabarão assim: tendo uma vida miserável e uma morte dolorosa.